Membros da diretoria Executiva do Sintsef-BA, como o Coordenador Regional do sindicato, Edvaldo Pitanga, e a Coordenadora de Formação Sindical, Erilza Galvão também participarão do seminário. A ideia é subsidiar a discussão sobre o cenário político-econômico contemporâneo frente aos desafios propostos para o serviço público e a classe trabalhadora em mais uma jornada de lutas. Identificadas as metas e oportunidades para a categoria, os trabalhadores são capacitados para também serem instrumentos de mediação (e transformação) política em sua própria realidade, nos locais de trabalho.
Ubaldo Santana, Coordenador do Núcleo Nordeste, destacou a importância do evento por estreitar a relação com a base e conhecer as dificuldades da região. “O planejamento permite ao sindicato ser mais objetivo, focar nos pontos que interessam a todos os trabalhadores”, ressaltou.
Para o Sintsef-BA, realizar em seus núcleos atividades como o Seminário de Planejamento é também uma maneira de levar adiante alguns princípios básicos da política de formação da Central Única dos Trabalhadores (CUT): documentar e analisar as experiências de luta e organização dos trabalhadores no país, buscando a construção permanente de sua memória histórica.
Futuro incerto
Em um seminário promovido pelo Sindireceita-MG no final do ano passado, o secretário de Relações do Trabalho do Ministério do Planejamento, Sérgio Mendonça, disse que projetar um modelo de gestão de pessoas adequado será um desafio para muitos governos futuros. O levantamento de dados e diagnósticos sobre a situação do setor público deve ser prioridade do governo, algo essencial para apontar soluções para lacunas existentes. O próprio governo reconhece que nos próximos 5 anos cerca de 50% da força de trabalho na administração pública estará apta a se aposentar. Este está entre um dos desafios colocados aos responsáveis por consolidar propostas para renovação da gestão pública. A vontade política para fortalecer a administração pública será essencial nesse processo. É justamente esse comprometimento com o fortalecimento do Estado que os servidores devem continuar cobrando dos interessados em assumir a Presidência da República e o comando da administração pública brasileira. (Condsef)