Servidores da Cultura promoveram uma plenária na sede da Condsef em Brasília nesta quarta-feira e apontaram um calendário de mobilização para reforçar a luta da categoria em busca de avanços no diálogo com o governo. A postura do governo segue a mesma: promete e não cumpre; cria mesas de negociação, mas não sai das promessas e intenções e em casos de greves, aciona o judiciário para condená-las.
Os servidores buscam o cumprimento de uma série de itens firmados em acordos passados e que ainda não foram cumpridos. No calendário aprovado – e que será referendado pelo Conselho Deliberativo de Entidades (CDE) da Condsef – está a realização de uma caravana no dia 13 de agosto com a realização de uma nova plenária da categoria. A categoria decidiu também manter a suspensão da greve, tema que voltará a ser analisado na próxima plenária do setor.
Os servidores da Cultura continuam reclamando de atitudes que consideram abuso de autoridade de gestores do Minc e vinculadas durante o processo de greve da categoria. A Condsef, inclusive, solicita a todas as suas entidades filiadas que se dediquem a buscar provas de abusos ocorridos durante o processo de mobilização e greve dos servidores da Cultura para providências cabíveis aos casos.
Cientes da legitimidade de suas reivindicações, os servidores da Cultura continuam mobilizados e buscando o cumprimento de acordos firmados e não cumpridos por parte do governo, além de avanços efetivos no processo de negociação com o Ministério do Planejamento. Inclusive, aprovaram também a realização de um seminário de Políticas Públicas de Cultura que deve ser realizado até outubro. A categoria deve permanecer atenta. As informações de interesse do setor seguem sendo divulgadas em nossa página. (Fonte: Condsef)
BRICS e ação sindical
Às vésperas da VI Cúpula dos BRICS (Brasil, Rússia, Índía, China e África do Sul), que inicia na próxima terça-feira em Fortaleza, a Central Única dos Trabalhadores (CUT) lança um importante estudo para subsidiar o debate do ponto de vista da organização dos trabalhadores. Com 56 páginas, “Os BRICS e a ação sindical” apresenta análises econômicas e sociais que contribuem para que o bloco surgido em 2001 conte com uma participação ativa e qualificada, fortalecendo a luta por “um modelo de desenvolvimento sustentável, socialmente justo e uma alternativa contra hegemônica à problemática ordem internacional vigente”. Entre os desafios neste processo está o de aprofundar o conhecimento mútuo de nossas realidades nacionais e o trabalho para difundir as melhores práticas de políticas laborais e sociais que vem sendo executadas em cada um dos países e apreender como os demais podem se beneficiar neste intercâmbio. (Fonte: CUT)