“Ditadura nunca mais!”: CUT contribui para denunciar crimes do regime militar

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“Ditadura nunca mais!”

CUT contribui para denunciar crimes do regime militar

A Central Única dos Trabalhadores se construiu no combate à ditadura militar que vigorou no nosso país durante 21 anos (1964 – 1985). Durante aquele período não havia liberdade de organização e expressão, sindicatos eram invadidos, sofriam intervenções, diretorias eram cassadas, trabalhadores e trabalhadoras eram perseguidos/as, presos/as, torturados/as e muitos/as foram assassinado/as. Os militares golpistas e grandes empresários também impuseram toda uma legislação que acabou com estabilidade no emprego, provocou arrocho salarial, concentração de renda, expulsão dos trabalhadores/as do campo, crescimento desordenado das cidades e aumento da pobreza.

Agora, depois de 50 anos, foi instituída a Comissão Nacional da Verdade (CNV) que tem entre os seus objetivos investigar os crimes da ditadura militar. No âmbito da CNV funciona o Grupo de Trabalho (GT) Ditadura e Repressão aos Trabalhadores e ao Movimento Sindical. Este GT tem ativa participação da CUT por meio da nossa Comissão Nacional da Memória, Verdade e Justiça, que apoia os seus trabalhos. A Comissão da CUT organizou atos para ouvir depoimentos e denunciar os crimes do regime militar. Também tem colaborado com as pesquisas documentais no sentido de apoiar a busca por verdade, memória, justiça e reparação.

No dia em que o golpe militar completa 50 anos, temos que aproveitar este momento para dizer “Nunca Mais”. A CUT orienta suas entidades filiadas a participarem de todos os atos e atividades que lembram e denunciam os crimes e os desmandos do regime. Devemos também aproveitar este momento para discutirmos e mostrarmos as marcas que o autoritarismo deixou em vários aspectos da vida social brasileira. Precisamos transformá-las e superá-las, rumo a uma sociedade justa e igualitária. (Fonte: CUT)

Capesesp

A chapa apoiada pelo Sintsef-BA para concorrer à eleição do Conselho Deliberativo da Capesesp teve sua inscrição homologada no último dia 26. A chapa é composta por Carlos Alberto de Almeida, o titular, e terá a Coordenadora de Assuntos de Aposentadoria e Previdência do sindicato, Leonídia Fernandes, como suplente. Para ela, a representação do sindicato no pleito é necessária para enfrentar os reajustes abusivos e cobrar melhorarias no atendimento dos trabalhadores e seus dependentes. As eleições acontecem em maio próximo.

Dia de Paralisação

Trabalhadores do serviço público federal realizam um dia nacional de paralisação em 08 de abril. O protesto é contra o descumprimento pelo MPOG do prazo para apresentar uma proposta à categoria. Esta é a segunda vez que o compromisso assumido não se cumpre. Frente ao cenário de descaso, os servidores precisam reforçar a mobilização se quiserem ver avanços em suas demandas.