Trabalhadores realizam ato público em Salvador nesta quarta

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Manhã de protesto

Trabalhadores realizam ato público em Salvador nesta quarta   

A greve nacional dos servidores públicos federais completa um mês nesta quarta-feira, 18/07. Para marcar a data na Bahia, o Sintsef-BA, ao lado de outras entidades baianas que integram a Campanha Salarial Unificada 2012 da categoria promovem um ato público em Salvador, a partir das 8h, em frente à sede da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego (SRTE, ex-DRT), em Salvador.

Eles realizarão um café da manhã coletivo que exporá à sociedade a sua indignação com o descaso do governo para com os seus trabalhadores. A categoria conduz uma greve legítima na luta pela apresentação de propostas concretas do governo a uma pauta de reivindicações exaustivamente discutida mas ainda não cumprida, que inclui o reajuste emergencial de 22,08%, correção das distorções e reestruturação dos planos de carreira.

Desde o início da greve, em 17/06, os protestos têm sido uma constante do movimento, na tentativa de chamar a atenção do governo. Na semana passada, em Brasília, os grevistas queimaram um comunicado divulgado pelo Ministério do Planejamento aos órgãos públicos orientando o corte de ponto aos servidores que aderissem ao movimento de paralisação. A assessoria jurídica da Condsef produziu um documento orientando o procedimento a ser adotado nestes casos (veja aqui).

Apesar da ameaça, os servidores não se intimidaram e até fortaleceram a luta, como demonstra a recente adesão dos companheiros das agências reguladoras. Nesta quarta, 18, as entidades se juntam para mais uma grande marcha em Brasília em defesa dos servidores e serviços públicos.

Na base da Condsef, a greve já atinge 26 setores em 24 estados e no Distrito Federal. Para reforçar ainda mais a mobilização, as entidades representativas dos servidores em greve acamparam na Esplanada dos Ministérios.

MNU

O Movimento Negro Unificado Contra a Discriminação Racial (MNU) completou 34 anos de luta. Em 07 de julho de 1978 as escadarias do Teatro Municipal de São Paulo foram palco do ato público que convocava homens e mulheres negros a reagir à violência racial a qual eram submetidos. O Movimento nasceu em resposta à discriminação racial sofrida por quatro garotos do time infantil de voleibol do Clube de Regatas Tietê, e à prisão tortura e morte de Robison Silveira da Luz, acusado de roubar frutas numa feira. Para o presidente da Fundação Cultural Palmares, Eloi Ferreira de Araujo, o MNU foi um marco para a esperança de negros e negras brasileiros na luta contra o racismo e o preconceito. “O MNU sempre deu uma grande contribuição na busca pela igualdade de oportunidades entre negros e não negros”, afirma. “Várias organizações de combate à discriminação racial no Brasil inspiraram-se neste movimento, que ainda é hoje uma referência de força e resistência para a população negra”. (Fonte: Fundação Cultural Palmares)