Trabalhadores da Funasa lutam por longa pauta de reivindicações

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Saúde

Trabalhadores da Funasa lutam por longa pauta de reivindicações

Como as demais categorias da base da Condsef, os trabalhadores da Fundação Nacional de Saúde (FUNASA) também estão mobilizados pelo atendimento de uma pauta de reivindicações. Além das exigências gerais, comuns a vários setores, como a busca da reestruturação de carreiras e melhores condições de trabalho no setor público, eles também lutam por questões específicas, há muito debatidas com o governo nas mesas de negociação, mas até hoje sem resultados práticos.

Entre as questões que a pauta de reivindicações traz estão as mudanças na estrutura remuneratória dos servidores da área da Saúde. A Condsef defende a concessão de reajustes isonômicos aos servidores da administração pública baseado na tabela criada pela lei 12.277/10. Outro item é a atualização das gratificações Gacen e Gecen nos mesmos moldes do que foi concedido à indenização de campo. Os trabalhadores também querem a implantação de uma gratificação de qualificação, realidade em várias carreiras mas ainda não concedida aos servidores da Saúde.

O assédio moral, o problema dos intoxicados e a necessidade de o governo garantir exames periódicos aos servidores também são outros pontos que exigem soluções urgentes, assim como a recomposição da força de trabalho e a garantia de reestruturação remuneratória.

Para pressionar o governo e lutar pelo atendimento dessas e outras demandas, servidores da Funasa em vários estados aderiram à greve nacional dos servidores públicos federais, iniciada em 18/06. Na Bahia, eles reconheceram a necessidade de mobilizar a categoria e, no último dia 04, Dia Nacional de Lutas, paralisaram as atividades por 24 horas, em Salvador. Para o Sintsef-BA, este é o caminho: só uma mobilização ampla e coesa garantirá os resultados pretendidos.

11º CONCUT

Em coro, as mulheres do Coletivo Nacional da CUT ensaiaram os versos que levarão ao plenário do 11º CONCUT nesta quinta (12/07) uma das questões que promete ser a mais polêmica do congresso cutista: a aprovação da paridade entre homens e mulheres na direção da Central. Em reunião na noite desta terça-feira, elas definiram as estratégias de luta para alcançar essa conquista que, se aprovada, será histórica não só para o Brasil, mas um exemplo para as centrais sindicais de todo o mundo.

A prioridade ao tema foi definida durante a 13ª Plenária Nacional da Central Única dos Trabalhadores, que ocorreu em outubro do ano passado. A partir de então a questão foi aprofundada com a realização de um seminário nacional e com a contribuição dos debates promovidos nos estados. Três propostas foram definidas a partir de então: a da corrente O Trabalho, contrária à adoção da paridade; da Articulação Sindical, com paridade a partir de 2015; e uma terceira, que busca a paridade já. (Fonte: CUT)